domingo, 27 de setembro de 2009

Sexta-feira

Uma noite de sexta-feira com sorvete e sem álcool para respeitar o anti-alérgico. Se tem uma coisa que ele sempre teve por mim foi respeito, mais do que qualquer outro, eu com os meus chocolates e eles com seus pensamentos. Deus, como já paguei por querer compreender o que ele pensa!

á faz tanto tempo que somos como uma única pessoa, ele me entende como ninguém e eu brinco e me divirto de uma forma que seria impossível com qualquer outro.
Três beijos, uma cereja e uma tentativa de suicídio. Tudo tão profundo e de encaixe tão perfeito que sinto como se estivesse me lançando ao fundo do poço.

Meus planos para essa noite escorregaram e se perderam por aí e a vontade de ter a noite de ontem de volta é iminente. O que meu cérebro precisa entender – porque meu coração não o faz – é que certas coisas são como são porque não são freqüentes.

O problema é que a parte insegura de um certo alguém – eu – apagou um número de telefone que deveria ser intocável, quem manda manter toda essa impulsividade?

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