quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

16:12:2009

Como as asas
daquela boboleta
uma canção adormecida.
Era dia de sol
de amor
dia de cuidar.
Jura que volta?
que eu abro os braços
e em meus laços
não te solto mais.

Vira e mexe me pego pesando no passado. Sempre juro deixá-lo de lado e pensar no futuro, mas de um modo estranho ele está sempre invandindo meus pensamentos. Às vezes me faz dar boas gargalhadas e às vezes me faz chorar porque lembranças têm dessas coisas: Não são tão seletivas como gostaríamos que fossem. Quase sempre quando lembro de algo bom ou ruim desejo poder voltar no tempo para reviver os momentos agradáveis que nunca voltaram e modificar os ruins que deixaram marcas em algum lugar lá no fundo do peito. Aí começo a bolar planos mirabolantes de como minha vida poderia ser diferente se esse ou aquele fato mudassem da noite para o dia e acabo percebendo que aquele super clichê é mesmo verdade: Se eu tivesse tomado decisões diferentes, hoje muita coisa não seria como é. Voltar ao passado me faria tomar novos rumos e por isso, no presente eu seria outro alguém. Talvez mais triste, talvez mais feliz… Não sei. Só sei que apesar dos anseios de mudança, quando penso no passado penso como algo que realmente já passou e não pode ser mudado. E sabe o que é mais legal? Com o tempo eu aprendi que o passado deve ser lembrado sim, mas o presente é que deve ser vivido.

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