terça-feira, 17 de novembro de 2009

Sobre Qualquer Coisa ... alguma pessoa

Eu vou, meio que assim por acaso, tateando os fatos no escuro e sentindo os sentimentos no ar. Quando foi que me tornei tão ruim? Foi quando me perdi na imensidão da minha mente e deixei com que os meus pensamentos tomassem conta de mim. De repente eu nunca mais fui a mesma… De fato, eu nunca mais me respeitei.

Abre a porta que eu vou embora para nunca mais voltar!
E se perguntas o que houve, logo te respondo meu irmão: Eu nasci de novo. Fui ao infinito, conheci o desespero do ser humano e chorei como uma criança. Chorei tentando negar que tudo o que eu vi é tudo o que sou. Um fardo, uma icógnita, um desejo louco de gritar que explode em algum lugar escondido e proibido. Nunca amei o que fui, nunca amei o que sou, mas a sujeira da minha alma foi para lugar nenhum, para um nenhum alguém, para uma vida que oscilas sob os meus pés, bate na minha cara e diz: Acorda que é hora de crescer!

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